Ponte de Lima

Apesar de não morar muito longe de Ponte de Lima, nunca tinha visitado esta vila e pior ainda, nunca tinha comido o seu famoso Arroz de Sarrabulho. Então, num destes fins-de-semana solarengos do mês de Fevereiro, decidimos ir com a família, passar um Domingo a Ponte de Lima. Chegamos por volta das 12h e conseguimos encontrar estacionamento facilmente pois, mesmo em frente ao rio Lima, existe um parque de estacionamento enorme em terra batida, e que é um excelente ponto de partida para explorar Ponte de Lima a pé.

Começamos por atravessar a ponte medieval e do outro lado encontramos a Igreja de Santo António da Torre Velha e a Capela do Anjo da Guarda, também chamada Capela de São Miguel do Abrigo.

Ainda do outro lado da ponte visitamos os lindos Jardins Temáticos do Arnado, onde se situa o Museu Rural que infelizmente estava fechado.

Atravessamos novamente a ponte que termina na Praça Camões onde existe um importante chafariz.

Depois de procurar um sítio para almoçar, escolhemos o restaurante Celeiro da Vila mas não nos livramos de esperar cerca de 30 minutos por um lugar. Aliás, em todos os restaurantes por onde passamos, vimos pessoas na rua à espera de uma vaga.

Depois da espera, finalmente saboreamos o Arroz de Sarrabulho e o famoso Leite-creme, tão típicos de Ponte de Lima.

A nossa jornada por Ponte de Lima continuou pelos pontos turísticos mais interessantes.

Teatro Diogo Bernardes

Museu dos Terceiros

Avenida dos Plátanos

Esta avenida leva-nos por um passeio pela marginal do rio, desde o Museu dos Terceiros até à ponte medieval.
Seguindo mais para o interior, encontramos muito próximos os Paços do Concelho, o Paço do Marquês e a Estátua de D. Teresa.

Como em qualquer local, não poderíamos deixar de visitar a Igreja Matriz e neste caso, a Igreja da Misericórdia que ficam mesmo em frente uma da outra.

No caminho de regresso para o carro, não pudemos deixar de reparar nas Torres da Cadeia e do Postigo (Torre da Cadeia Velha), que, unidas por um pequeno pano de muralha, são o único vestígio da cerca de Ponte de Lima no século XIV.

Vila Real – Palácio de Mateus

No Verão passado, fomos até Vila Real passar o fim-de-semana a casa de uns familiares, e como não poderia deixar de ser, aproveitamos a oportunidade para visitar o Palácio de Mateus, também designado de Casa ou Solar de Mateus. Situado na freguesia de Mateus, este monumento foi um dos 21 finalistas a título de maravilha de Portugal e, depois da visita, percebe-se porquê.

Existem duas modalidades de visita ao Palácio de Mateus: Interior da Casa, Capela e Jardins ou apenas a visita aos Jardins, sendo que o preço difere.
Nós adquirimos o bilhete completo e começamos a explorar os magníficos jardins delineados com verdejantes buxos e pontuados por canteiros florais, cuidadosamente arranjados.

A Casa de Mateus é administrada pela Fundação com o mesmo nome, fundada em 1971, e dirigida pela família, que ainda ali vive, organizando diversas actividades de âmbito cultural (cursos de música e concertos, exposições, o prémio literário D. Dinis, congressos e seminários), para além de conservar a biblioteca e o museu.
Uma das suas principais actividades é a vinicultura estando o Palácio rodeado de propriedades vinículas. O cenário arquitetónico do Solar de Mateus tornou-se famoso em todo o mundo através dos rótulos do conhecido vinho rosé, baptizado com a mesma denominação da propriedade onde é produzido.
Nesta visita, tivemos a oportunidade de ver a adega onde é produzido o vinho.

Apesar de termos visitado o luxuoso interior do Palácio, não tivemos autorização para tirar fotografias das suas magníficas mobílias e da sua espectacular biblioteca.
E assim foi a visita ao Palácio de Mateus, que terminou na sua bela capela.