terça-feira, 30 de abril de 2013

Paris - Parte VI

E para terminar o capítulo desta viagem a Paris, falta contar sobre o que realmente nos moveu até lá: a passagem de ano.
No dia 31.12 ficamos por casa a ajudar nos preparativos para o jantar que, ao contrário de Portugal, não incluí os doces típicos da época (rabanadas, bolo-rei, pão-de-ló, etc.). A ementa foi composta por umas deliciosas gambas, canapés, foie-gras e leitão como prato principal.

 
 
 



Depois do jantar, o objectivo era ir ver o fogo-de-artificio junto da Torre Eiffel. Apanhamos o comboio em Argenteuil e de seguida tentamos apanhar o metro para a Torre Eiffel. Tentamos, mas não foi possível pois a estação estava completamente lotada de pessoas, os metros que chegavam vinham cheios e nem paravam, para além de que houve incidentes e os metros estavam bastante atrasados. Não nos restou alternativa se não seguir a pé desde Saint Lazare para a Torre Eiffel e debaixo de chuva!
Este trajecto foi verdadeiramente alucinante porque tínhamos de chegar antes da meia-noite à Torre Eiffel. O máximo que conseguimos foi chegar à Praça Concorde e aí esperamos as 12 badaladas para ver, ao longe, o fogo-de-artifício.




E eis que chega a meia-noite e a Torre enche-se de brilhantes mas… e o fogo? Não conseguíamos ver fogo nenhum… Ainda pensamos que apenas seria visível mesmo junto à Torre mas não. Não houve fogo. Não há fogo-de-artifício em Paris na passagem de ano. Como é que é possível? Seria por causa da crise? Não. Nunca há. Até nós aqui no Porto temos um fogo lindo, como é possível Paris, a cidade luz, não ter fogo de artificio na passagem de ano, com tanto turista a assistir?!? Ridículo. A passagem de ano em Paris é apenas isto:



E vocês perguntam: Porque é que eu não me informei, antes da viagem, se havia fogo. Resposta: Porque para mim essa pergunta não fazia qualquer sentido. Era lógico. Era obrigatório.
Sim, pesquisei no Google só para ver umas imagens da torre com o fogo. E as imagens realmente existem mas, pelo que parece, referem-se às comemorações do 14 de Julho, data que assinala a Queda da Bastilha.
Para mim isto foi tudo tão surreal, que no dia seguinte vi, em todos os noticiários, os fogos de todas as cidades do mundo para ver se era verdade. E não é que Paris não aparece mesmo? Custa a acreditar mas é verdade.
Esta viagem terminou desta forma decepcionante mas pronto. Paris é Paris. Vale sempre a pena :)
No dia de ano novo foi dia de fazer as malas e regressar a casa. Desta vez pelo aeroporto de Orly e pela Transavia.





 
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